quarta-feira

Roma II

   Passear em Roma é admirar a beleza das inúmeras fontes que compõe as piazzas, desde as formas monumentais até as mais simples, graças a construção na antiguidade a cada término de um arqueduto para uso público.
  Não vejo o menor problema em ver tantas praças e fontes afinal sou apaixonada por elas, mas de certa forma fiquei surpresa com a quantidade, dobra-se uma rua e lá está uma praça com uma fonte ou quando não uma escultura!!
  A mais famosa delas imortalizada pelo filme de Fellini, "La Doce Vita", Fontana di Trevi, ponto final de um dos mais antigos arquedutos, Acqua Vergine
, a mais bela de todas, pela sua grandiosidade e imponência. 

      
    Não me lembro quantas vezes passei pela frente dela, parei e admirei tamanha beleza, joguei a minha moedinha com a performance correta para um dia voltar e poder admirá-la novamente...
    Voltar a Roma e admirar não só a Trevi, mas claro todas as suas belezas... mas em particular a Piazza Navona com as suas fontes, a mais bela, a central, a Fontana dei Quattro Fiume, obra prima de Bernini, tenho que confessar foi paixão a primeira piscada... magnífica!! 

      
        A fonte representa os 4 continentes com os seus 4 maiores rios: o Danúbio (Europa), o Nilo (África), o Ganges (Ásia) e o rio da Prata (América, apesar de o maior ser o Amazonas).
 
    
      Nas duas extremidades foram construídas mais duas fontes: a Fontana del Nettuno e a Fontana del Moro.  

      
      Minha idéia inicial desse post era mostrar as fontes que mais gostei, mas passar pela Piazza Navona e não entrar na Igreja Sant' Agnese in Agone (homenagem a Santa Inês) seria um sacrilégio de tão espetacular o seu interior!! 

     O interior tem sete altares preciosos por causa do afrescos de Gaulli, Ciro Ferri e Corbellini Sebastiano na cúpula, as estátuas de Piero Palo Campi e Caffa Melchiorre e várias pinturas de Francesco Rossi, Domenico Guidi, Antonio Raggi e Ercole Ferrata.

  Na Piazza della Rotonda, a Fontana del Pantheon, com o Obelisco que originalmente foi construído por Ramsés II para o Templo de Ra, trazido de Heliópolis após vitória romana sobre o Egito. 


   A sua frente o Pantheon, antigo templo romano erguido em homenagem a todos os deuses do panteão romano e depois no século VII se tornou templo católico de Santa Maria Ad Martyres, o que o salvou da destruição na época medieval.
    Ao entrar por duas grandes portas de bronze, temos uma área circular com 16 colunas,  paredes e pisos de granito e mármore amarelo. Dizem que quando o sol penetra pelo "óculo" uma abertura no teto da cúpula a iluminação deixa o local mais bonito, não tive o prazer de ver dessa froma, dia nublado e chuvoso... e no outro dia quando o sol estava lindo passamos por ele ainda cedo, teríamos que esperar até as 12 badaladas...


      Não gosto de cemitérios nem tão pouco túmulos, mas história é sempre intessante, então não podemos deixar de ver os túmulos do artista renascentista Rafael e do reis da italainos como Vittorio Emanuelle e Humberto I.

 
 

2 comentários:

  1. Boa noite! sou a Cláudia, do blog claudiaroma. Resolvi fazer uma visita e responder por aqui mesmo sobre as lavandas. Já fui várias vezes e em meses diferentes e hj diria que para ter certeza de pegar as flores, iria no início de julho. Este ano fui em junho e vi muito poucas, já no ano passado fui na mesma época e vi muitooooooo... depende do inverno deles. Mas julho (início) com certeza vais ver...mas te prepara com a "multidão"...bjs e vamos nos falando!

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  2. Parabéns pelo blog!! visite esse blog, é muito bom também...
    viajandoevoltando.com

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