quinta-feira

Roma III

  Continuando nossa caminhada conhecendo Roma através de suas Piazzas e Fontanas...

  Fontana di Piazza Colonna, não tão linda como as demais, mas torna-se importante pela proximidade (bem em frente) a Coluna de Marcus Aurelius e ao Palácio Chigi.

    A coluna foi construída em alto relevo para celebrar as conquistas do imperador Marco Aurélio.

      Fontana Tritone e Fontana Delle Api, na Piazza Barberini, obras primas de Gian Lorenzo Bernini.

   Fontana della Barcaccia, na Piazza di Spagna, construída de uma forma mais escultural do que arquitetônica pelo pai de Gian Bernini, Pietro Bernini, imitando um navio naufragado.

     Fontana di Piazza Farnese, criada por Girolamo Rainaldi, localizada em frente ao Palazzo Farnese, que atualmente é a embaixada da França.

    Fontana delle Naiadi, na Piazza della Repubblica, perto da Stazione Termini, é uma das fontes modernas de Roma, representando as Ninfas do oceano.
    Fontana delle Tartarugue, na Piazza Mattei, criada por Giacomo della Porta.

   Fontana dei Dioscuri o di Montecavallo, no centro da Piazza del Quirinale,  anteriormente as estátuas que compõe a fonte, Dioscuri e Pólux com seus cavalos pertenciam as Termas de Constantino e o Obelisco ao Masoléu de Augustus.

 

   Palácio del Quirinale, atualmente residência oficial e gabinetes do Chefe de Estado.

   Ainda faltam muitas outras fontes a serem descorbertas, em particular na Piazza del Popolo...

quarta-feira

Roma II

   Passear em Roma é admirar a beleza das inúmeras fontes que compõe as piazzas, desde as formas monumentais até as mais simples, graças a construção na antiguidade a cada término de um arqueduto para uso público.
  Não vejo o menor problema em ver tantas praças e fontes afinal sou apaixonada por elas, mas de certa forma fiquei surpresa com a quantidade, dobra-se uma rua e lá está uma praça com uma fonte ou quando não uma escultura!!
  A mais famosa delas imortalizada pelo filme de Fellini, "La Doce Vita", Fontana di Trevi, ponto final de um dos mais antigos arquedutos, Acqua Vergine
, a mais bela de todas, pela sua grandiosidade e imponência. 

      
    Não me lembro quantas vezes passei pela frente dela, parei e admirei tamanha beleza, joguei a minha moedinha com a performance correta para um dia voltar e poder admirá-la novamente...
    Voltar a Roma e admirar não só a Trevi, mas claro todas as suas belezas... mas em particular a Piazza Navona com as suas fontes, a mais bela, a central, a Fontana dei Quattro Fiume, obra prima de Bernini, tenho que confessar foi paixão a primeira piscada... magnífica!! 

      
        A fonte representa os 4 continentes com os seus 4 maiores rios: o Danúbio (Europa), o Nilo (África), o Ganges (Ásia) e o rio da Prata (América, apesar de o maior ser o Amazonas).
 
    
      Nas duas extremidades foram construídas mais duas fontes: a Fontana del Nettuno e a Fontana del Moro.  

      
      Minha idéia inicial desse post era mostrar as fontes que mais gostei, mas passar pela Piazza Navona e não entrar na Igreja Sant' Agnese in Agone (homenagem a Santa Inês) seria um sacrilégio de tão espetacular o seu interior!! 

     O interior tem sete altares preciosos por causa do afrescos de Gaulli, Ciro Ferri e Corbellini Sebastiano na cúpula, as estátuas de Piero Palo Campi e Caffa Melchiorre e várias pinturas de Francesco Rossi, Domenico Guidi, Antonio Raggi e Ercole Ferrata.

  Na Piazza della Rotonda, a Fontana del Pantheon, com o Obelisco que originalmente foi construído por Ramsés II para o Templo de Ra, trazido de Heliópolis após vitória romana sobre o Egito. 


   A sua frente o Pantheon, antigo templo romano erguido em homenagem a todos os deuses do panteão romano e depois no século VII se tornou templo católico de Santa Maria Ad Martyres, o que o salvou da destruição na época medieval.
    Ao entrar por duas grandes portas de bronze, temos uma área circular com 16 colunas,  paredes e pisos de granito e mármore amarelo. Dizem que quando o sol penetra pelo "óculo" uma abertura no teto da cúpula a iluminação deixa o local mais bonito, não tive o prazer de ver dessa froma, dia nublado e chuvoso... e no outro dia quando o sol estava lindo passamos por ele ainda cedo, teríamos que esperar até as 12 badaladas...


      Não gosto de cemitérios nem tão pouco túmulos, mas história é sempre intessante, então não podemos deixar de ver os túmulos do artista renascentista Rafael e do reis da italainos como Vittorio Emanuelle e Humberto I.

 
 

terça-feira

Siena

   Siena, cidade medieval toda em estilo gótico na Toscana, sede de comuna italiana, segunda em importância depois de Firenze, tendo com esta uma grande rivalidade histórica e artística.
   
   Ao entrarmos na cidade nos deparamos com a Piazza de San Francesco e Basílica di San Francesco, achei interessante saber que sua planta original tem a forma de uma cruz egípcia.


   Passamos pelo portal da cidade em direção ao centro,  conhecemos a Piazza Salimbeni, com o Palazzo Salimbene, sede de um dos mais antigo bancos, de Monte dei Paschi di Siena, fundado em 1472.


     A praça principal, Piazza Del Campo, em forma de meia-lua diferente das praças convencionais tem uma beleza diferenciada.


    Nela se encontram o Palazzo Pubblico (prefeitura) com a Torre Del Mangia, os seu 500 degraus levam a uma visão bela da cidade e ao fundo os campos de Chianti, em sua base, a Capela da Piazza. Do outro lado a Fonte Gaia de Jacopo della Quercia.


    A Piazza Del Campo torna-se no verão palco para famosa corrida de cavalos que ocorre apenas duas vezes no ano, 02 de Julho e 16 de Agosto, o " Palio di Siena", festa medieval, onde dez cavalos são sorteados para representar as 17 paróquias da cidade, eles são benzidos no Duomo e seguem em cortejo até a praça com tambores e homens segurando de forma orgulhosa seus estandartes representando as famílias locais.

   
    As ruas ao redor da Praça formam um verdadeiro labirinto medieval, mas todas levam até a praça principal.
   Caminhar pelas ruelas estreitas temos a sensação de estar vivenciando aquela época...


    Outra parte central, a Piazza Del Duomo, em estilo gótico-românico, o Duomo di Siena,  uma maravilha de arquitetura, na fachada principal de Giovani Pisano, afresco da Ressucitação de Cristo.


   O interior da basílica chama atenção pelas colunas em mámore bicolor, branco e preto que são as cores do brasão de Siena e na tradição heráldica significa os opostos. O chão é decorado com painés demorou dois séculos para ser finalizado.

 
 
    Pulpito Octagonal, de mámore Carrara, esculpido por Nicola Pasano, considerado sua obra-prima retrata passagens da vida de Cristo e do Julgamento Final.


   Outra igreja importante na cidade, Basílica de San Domenico, construída em homenagem a padroeira da cidade, nela encontram-se as relíquias de Santa Catarina.
 
Casa de Santa Catarina

    Uma deliciosa especialidade da cidade que remonta o século XII, Panforte de Siena, um tipo de doce com frutas, mel, amêndoas e especiarias. Contam que foi inventado de forma acidental quando uma noviça no mosteiro de Montecellesi para aproveitar as sobras de frutas secas e amendoas, misturou com mel e especiarias, colocou em folhas de hostia e assou, deixando no ar o aroma agrádavel. Atualmente existem tipos diferentes de Panforte, como o Nero, de massa escura e apimentada, o qual foi a minha escolha para experimentar essa maravilha.